Vivemos hoje em uma sociedade complexa, plural, diversa e desigual, em que o tema Educação para a Diversidade e Cidadania conduz a uma grande reflexão e a um desafio, pois somos parte integrante desta sociedade.
Como cidadãos promotores de uma política educacional, reconhecemos que a luta pelos direitos e respeito às diferenças não pode se dar de maneira isolada, mas sim, como resultados de práticas culturais, políticas, sociais e pedagógicas, que reconheçam a participação de toda sociedade extrapolando os muros escolares.
A escola deve constituir-se em um dos espaços socioculturais onde as diferenças se encontram, criando condições adequadas à formação integral do cidadão.
Este espaço tem como objetivo promover reflexões e aprendizagens sobre os temas da Educação para a Diversidade e Cidadania, contribuindo para a ressignificação da prática docente enquanto elemento potencializador da transformação do ambiente escolar e da sociedade.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

SUJEITOS E SABERES DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

SUJEITOS E SABERES DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

Vale destacar sobre a colocação de Heckenberger quando diz o que aparenta ser original já foi manipulado pelo homem, ele fala sobre a exploração do povo espanhol na floresta Amazônica em contato com os europeus, sendo muito importante também que nós podemos aprender muito com os indígenas sobre a gestão desta floresta.
Valadão afirma que os índios são coisas do passado, aparecem na nossa história apenas como obstáculos facilmente removíveis para que possamos estabelecer o nosso modo de vida. Vida civilizada e progressiva.
Os indígenas perderam suas identidades étnicas, pois ao ser cuidado por padres jesuítas eles acabam se identificando com a comunidade destes padres do que de sua comunidade.
Percebo a importância de respeitar a cultura de cada um, e sua diversidade, pois se perdemos o respeito podemos fazer com que este ser humano perca também a sua própria identidade étnica.
No Brasil a constituição atual não permite que os índios sejam incorporados como cidadãos, devido à eles terem outra cultura como também outra organização social e política.
No meu ponto de vista isto é exclusão, pois devemos acolhê-los, pois afinal eles fazem parte de nossa história, cultura e que devem lutar por este direito.
Vale ressaltar a importância de aprendermos a verdadeira história de nosso passado, e que muitas vezes os livros paradidáticos colocam vários equívocos sobre a história da trajetória dos índios..
Nos meados da década de 70 até o final de 80 é que a escola indígena foi aguerrida, onde lutava contra o colonialismo cultural, contra o processo pedagógico de inculcação de valores de uma civilização particular, mas que aspira a uma universidade delirante.
Aqui percebo que aos poucos os jovens indígenas aprenderam outras funções do “homem branco”, sendo considerado pelo texto como autonomia cultural, sendo influências dos professores.
Todo este processo era realizado para que os indígenas recuperassem sua autonomia na gestão das suas próprias vidas.
Hoje, sabemos que muitos jovens indígenas vão estudar nas cidades próximas de suas aldeias, e conforme o contato com outras culturas, estes indígenas acabam tento vergonha de alguns costumes de suas aldeias, e muitas vezes abandonam suas identidades para seguir a dos “homens brancos”.
É preciso refletir com nossos alunos sobre o currículo múltiplo e trabalhar esta diversidade em sala de aula, respeitando cada um como um ser único em suas diferenças.
Fonte: Texto de Sergio Augusto Domingues

SUJEITOS E SABERES DA EDUCAÇÃO NO CAMPO

SUJEITOS E SABERES DA EDUCAÇÃO NO CAMPO
Muitas vezes achamos que os alunos que estão situados no campo são aqueles que apresentam certas dificuldades de aprender, que todo momento dependem de uma pessoa para direcionar o que fazer.
Sabemos que a educação que chega a esta população é bem precária, restringindo somente aos conhecimentos básicos.
Sendo assim resta a esta população ser explorada como sempre ocorreu historicamente em nosso país.
Está na hora de repensarmos sobre este currículo, que possa vir atender as especificidades e diversidades de cada população e região.
Sabemos que a oferta de empregos para a cidade é bem grande, e estas pessoas, acabam deixando o campo, para viver uma ilusão nas grandes cidades.
Com isto acabam deixando sua cultura e seus valores ao migrarem para as cidades, onde segundo o texto eles permanecem marginais e excluídos.
A taxa de analfabetismo no campo é bem maior em relação ao da cidade.
É muito relevante a colocação de Saviani quando diz que a educação popular, na primeira República coincidia com o conceito de educação pública, isto é, o poder público devia oferecer a toda a população a educação elementar da escola primária.
A educação do campo em sua especificidade, não é uma realidade que tende a desaparecer, pois milhões de brasileiros vivem neste meio rural.
Segundo o Conselho Nacional de Educação ao elaborar as Diretrizes Operacionais para a Educação básica nas escolas do campo estabelece que estas diretrizes têm em vista colocar um conjunto de princípios e procedimentos que visam adequar o projeto institucional da escola do campo às Diretrizes Nacionais da Educação Básica.
Sendo assim, a educação é direito de todos e deve ser universalizada tanto na área urbana como no campo. É preciso que a população do campo seja valorizada e reconhecida como  direitos humanos.
Para que tudo isto ocorra é preciso repensar sobre a educação, onde valorize e respeite a cultura e espaço de cada um, e que tenha uma educação de forma contextualizada.
É preciso garantir o direito da igualdade de condições de aprendizagem onde uma escola do campo necessita de uma educação em que haja alternância entre a formação agrícola na propriedade e a formação teórica geral na escola.
Assim, irão aprender tanto com as disciplinas básicas, como também a preparação para a vida associativa e comunitária.
Surge a partir disto uma alternativa, a Pedagogia de alternância, onde um período ele fica na escola para aprender os conhecimentos básicos e específicos e outro vai para o campo, por em prática o que aprendeu, aproximando o meio escolar do meio familiar.
Na educação no campo, o calendário de férias é diferente da escola da cidade, pois no mês de colheita é muito corrido, sendo assim o período de férias para estes alunos é agosto e setembro e não julho como na cidade, conseguindo assim atender as necessidades da família.
Cabe á nos educadores construirmos a partir disto um currículo que venha atender a todos do campo, sem discriminações e que possa respeitar a cada um em suas diferenças e vivências de modo que garanta instrumentos de convivência social, sistematizando suas aprendizagens e construindo um conhecimento pessoal e intransferível.
Fonte: Texto de Antonio Francisco Marques e Eliana Marques Zanata

EDUCAÇÃO DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS

EDUCAÇÃO DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS
Muitas vezes os alunos da EJA já vêm desmotivados para a escola ou cansados de um dia de trabalho, precisam aprender, mais o corpo não aguenta.
É preciso que estas aulas sejam estimuladoras e a professora deve utilizar de diferentes estratégias para conseguir evoluir este aluno em seu processo de ensino aprendizagem.
É preciso reconstruir a identidade pessoal, social, profissional, política e espiritual em direção a uma melhor qualidade de vida e humanização, bem como permitir a continuidade dos estudos a essas pessoas.
Concordo com a colocação de Claxton quando diz que o indivíduo que freqüenta a EJA têm todo o equipamento necessário, mas sua aprendizagem está bloqueada por uma falta de crença em si, os riscos do fracasso e da humilhação os assombram, temem não serem capazes de aprender pois “     o fato de não ter aprendido a terno momento certo” reflete mal sobre seu caráter, sua inteligência ou seu próprio valor.
Cabe ao professor trabalhar a sensibilidade com seus alunos conscientizando-os que são capazes de aprender, e que nossas atitudes irão colaborar para a conservação do planeta em que vivemos e que tudo que fazemos irá refletir mais tarde (consumo sustentável).
Para que este trabalho flua é preciso que o educador fique atento ao ambiente, se ele está propício para que estas aprendizagens ocorram, pois a partir do momento que ele é estimulador a aprendizagem acontece, o professor somente irá contextualizar o aprendido, dando oportunidades para a reflexão em grupo (social).
Fonte: Texto de Antonio Francisco Marques e Eliana Marques Zanata

CONVIVÊNCIA NA DIVERSIDADE

CONVIVÊNCIA NA DIVERSIDADE

Como conviver respeitando as diferenças culturais num país com tantas desigualdades econômicas que dão origem as diferenças sociais?
Nos dias de hoje para muitas pessoas a educação inclusiva está ainda relacionada somente com a pessoa portadora de deficiência e que sabemos que não é essa visão/ conceito.
O que os educadores precisam de uma maneira geral é discutir, refletir com seus alunos sobre esta problemática valorizando a diversidade humana em seu sentido amplo.
É preciso que as escolas implantem uma cultura de respeito às diferenças, à dignidade humana em todas as pessoas.
Devemos transformar a Unidade Escolar em um ambiente que valorize a pluralidade cultural, vivenciando o diálogo, às práticas de justiça, respeito mútuo e solidariedade, reconhecendo o outro com o seu modo peculiar de ser.
Também é importante que o educador introduza em suas práticas em sala de aula o diálogo, o respeito a posições contrárias dando voz ao grupo para que possam falar como também ser ouvidas, pois todo este contexto também faz parte do processo ensino-aprendizagem.
Neste diálogo é importante também ter conflitos de modo que os alunos possam aprender a conviver nas relações de um jogo sem partir para a violência e outros comportamentos.
Muitas vezes os educadores sentem-se desmotivados com a sua turma e os educando descontentes com seu educador, esta situação não pode florescer no ambiente escolar, pois pode gerar violência escolar impedindo o educador de exercer sua função profissional de educar por isso é necessário que tenha o diálogo recíproco entre educador e educando, com respeito e afetividade.
É necessário que o educador incentive seus alunos a falar sobre suas vidas, experiências e angústias, pois isto aumenta a auto-estima e valoriza o trabalho em grupo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL

DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL
Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico, tentando através dos meios de comunicação criar uma sociedade homogênea, aspectos locais continuam fortemente presentes. A cultura é um desses aspectos, várias comunidades continuam mantendo seus costumes e tradições.

O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, configura uma vasta diversidade cultural no seu povo. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis pela disseminação cultural no Brasil. Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes, entre outros, contribuíram para a diversidade cultural do Brasil.
Aspectos como a culinária, danças, religião, são elementos que integram a cultura de um povo.

As regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades culturais.
No Nordeste, a cultura é representada através de danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. A culinária típica é representada pelo sarapatel, buchada de bode, peixes e frutos do mar, arroz doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, entre tantos outros. A cultura nordestina também está presente no artesanato de
rendas
.
 

Capoeira
O Centro-oeste brasileiro tem sua cultura representada pelas Cavalhadas e Procissão do Fogaréu, no Estado de Goiás, o Cururu em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária é de origem indígena, e recebe forte influência da culinária mineira e paulista. Os pratos principais são: galinhada com pequi e guariroba, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal - como o Pintado, Pacu e Dourado.Cavalhadas em Pirenópolis (GO)
As representações culturais no Norte do Brasil estão nas festas populares como o Círio de Nazaré, Festival de Paratins a maior festa do boi-bumbá do país. A culinária apresenta uma grande herança indígena, baseada na mandioca e em peixes. Pratos como otacacá, pirarucu de casaca, pato no tucupi, picadinho de jacaré, mussarela de búfala. As frutas típicas são: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti.
Festival de Paratins (AM)
No Sudeste, várias festas populares de cunho religioso são celebradas no interior da região. Festa do Divino, festejos da Páscoa e dos santos padroeiros, com destaque para a peregrinação a Aparecida (SP), congada, cavalhadas em Minas Gerais, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro. A culinária é muito diversificada, os principais pratos são: queijo minas, pão de queijo, feijão tropeiro, tutu de feijão, moqueca capixaba, feijoada, farofa, pirão, etc.
Feijoada
O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e, principalmente, alemães e italianos. Algumas cidades ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva (cultura italiana) e a Oktoberfest (cultura alemã), o fandango de influência portuguesa e espanhola, pau de fita e congada. Na culinária estão presentes: churrasco, chimarrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho.
Fonte: Equipe Brasil Escola

diversidade cultural

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Diversidade sempre, desde a Educação Infantil

Valorizar diferentes raças e gêneros e pessoas com deficiência é trabalho para todo dia. Materiais adequados são um bom aliado nessa tarefa
Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável: desde muito cedo, os pequenos entram em contato com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em vários lugares. Outra recomendação importante é que a questão não seja tratada como um conteúdo específico (o que invalida propostas do tipo "bom, turminha, agora vamos todos entender por que é importante respeitar as diferenças").

Melhor que isso é abordar o tema de jeito natural, inserindo-o em práticas diárias, como brincadeiras, leitura e música. "O convívio cotidiano é a forma mais eficaz de trabalhar comportamentos e atitudes", diz Daniela Alonso, psicopedagoga e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. 

Para conseguir isso, uma providência essencial é adquirir materiais didáticos que valorizem as diferentes raças, pessoas com deficiências físicas e mental e mostrem meninos e meninas em posição de igualdade. Ao comprar instrumentos musicais, contemple os de diversas culturas.
No caso de brinquedos como bonecas, já existem lojas que se preocupam especialmente em privilegiar a diversidade. A compra de livros pode ser mais difícil: uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas que analisou 33 obras de Língua Portuguesa só encontrou duas meninas não brancas nas ilustrações.
Entretanto, a busca criteriosa e a leitura prévia costumam resolver o problema. Se a turma já estiver em fase de alfabetização, o Guia Nacional de Livros Didáticos, do Ministério da Educação, é a melhor referência - ele garante que as obras recomendadas não contêm situações de discriminação.
Não se pode esquecer que os pequenos aprendem com o exemplo dos adultos. Pensando nisso, a direção da EMEI Aricanduva, em São Paulo, capacitou a equipe para lidar com a diversidade. Antes, só algumas professoras trabalhavam a questão, por meio de projetos específicos. Hoje a diversidade é contemplada em todo o currículo. "Um resultado prático é que, agora, crianças negras que se retratavam como brancas nos desenhos passaram a usar lápis marrom e preto", comemora a coordenadora Cleide Andrade Silva.

Quer saber mais?
Contatos
EMEI Aricanduva, Av. Olga Fadel Abarca, 21.500, 03572-020, São Paulo, SP, tel. (11) 2723-7527

Lucimar Rosa Dias, lucimarceert@uol.com.br

Bibliografia
Trabalhando a Diferença na Educação Infantil, Valter Roberto Silvério, 127 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-17-2002, 25,50 reais

Internet
Guias de Livros Didáticos PNLD 2008 do Ministério da Educação em www.fnde.gov.br/home/index.jsp?arquivo=livro_didatico.html#guia


Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 219, JANEIRO/FEVEREIRO 2009

A Pluralidade Humana

A pluridade humana, condição básica da ação e do discurso, tem o duplo aspecto da igualdade e diferença. Se não fossem iguais, os homens seriam incapazes de compreender-se entre si e aos seus antepassados, ou de fazer planos para o futuro e prever as necessidades das gerações vindouras. Se não fossem diferentes, se cada ser humano não diferisse de todos os que existiram, existem ou virão a existir, os homens não precisariam do discurso ou da ação para se fazerem entender. Com simples sinais e sons poderiam comunicar as suas necessidades imediatas e idênticas.
Ser diferente não equivale a ser outro - ou seja, não equivale a possuir essa curiosa qualidade de «alteridade», comum a tudo o que existe e que, para a filosofia medieval, é uma das quatro características básicas e universais que transcendem todas as qualidades particulares. A alteridade é, sem dúvida, um aspecto importante da pluralidade; é a razão pela qual todas as nossas definições são distinções e o motivo pelo qual não podemos dizer o que uma coisa é sem a distinguir de outra. 
Na sua forma mais abstrata, a alteridade está apenas presente na mera multiplicação de objetos inorgânicos, ao passo que toda a vida orgânica já exibe variações e diferenças, inclusive entre indivíduos da mesma espécie. Só o homem, porém, é capaz de exprimir essa diferença e distinguir-se; só ele é capaz de se comunicar a si próprio e não apenas comunicar alguma coisa - como sede, fome, afeto, hostilidade ou medo. No homem, a alteridade, que ele tem em comum com tudo o que existe, e a distinção, que ele partilha com tudo o que vive, tornam-se singularidades e a pluralidade humana é a paradoxal pluralidade dos seres singulares. 

Hannah Arendt, in 'A Condição Humana' 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Inclassificáveis

Nós, seres humanos, temos a tendência de classificar tudo que vemos em grupos, usamos vários critérios para isso, alguns com coerência e outros aleatórios. Ouvindo o CD Inclassificáveis do cantor Ney Matogrosso, encontramos essa música de Arnaldo Antunes que é um ótimo disparador para nossas discussões sobre o tema da Diversidade Humana. Vamos lá!

Inclassificáveis
Composição: Arnaldo Antunes




 
Que preto, que branco, que índio o quê?
Que branco, que índio, que preto o quê?
Que índio, que preto, que branco o quê?
Que preto branco índio o quê?
Branco índio preto o quê?
Índio preto branco o quê?
Aqui somos mestiços mulatos
Cafuzos pardos mamelucos sararás
Crilouros guaranisseis e judárabes
Orientupis orientupis
Ameriquítalos luso nipo caboclos
Orientupis orientupis
Iberibárbaros indo ciganagôs
Somos o que somos
Inclassificáveis
Não tem um, tem dois
Não tem dois, tem três
Não tem lei, tem leis
Não tem vez, tem vezes
Não tem Deus, tem Deuses
Não há sol a sós
Aqui somos mestiços mulatos
Cafuzos pardos tapuias tupinamboclos
Americarataís yorubárbaros
Somos o que somos
Inclassificáveis
Que preto, que branco, que índio o quê?
Que branco, que índio, que preto o quê?
Que índio, que preto, que branco o quê?
Não tem um, tem dois
Não tem dois, tem três
Não tem lei, tem leis
Não tem vez, tem vezes
Não tem deus, tem deuses
Não tem cor, tem cores
Não há sol a sós
Egipciganos tupinamboclos
Yorubárbaros carataís
Caribocarijós orientapuias
Mamemulatos tropicaburés
Chibarrosados mesticigenados
Oxigenados debaixo do sol




sábado, 19 de fevereiro de 2011

Diversidade

Nós educadores devemos contribuir para a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana por meio da transformação das estruturas sócio-econômicas que geram desigualdades, exclusão e as diversas formas de violência, ou seja, numa pedagogia libertadora, histórica-crítica e sócio-cultural.
Sabemos que é de fundamental importância uma formação de uma cidadania com respeito à dignidade humana através da promoção e vivência dos valores da liberdade e justiça, igualdade, solidariedade, cooperação, tolerância e paz.
Valores são organizações a partir de princípios que formam a base da dignidade humana, sendo: liberdade, igualdade e solidariedade, ou seja, numa sociedade que respeite as diferenças pessoais e de grupos, garantindo condições dignas de vida igualmente para todos.